Dinamarca - A terra do Hygge
- Sardine Ana

- 26 de out. de 2024
- 17 min de leitura
Atualizado: 5 de jan.
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Factos

📌Reino da Dinamarca
🗺️Area: 43.094 km2
🧑🤝🧑População: 5.935.619
🚩Capital: Copenhaga
📖Língua Oficial: Dinamarquês
🏔️Ponto mais alto: 170.86 m (Møllehøj)
🪙Moeda: Coroa dinamarquesa

Roteiro da Sardine na Dinamarca
Tempo: 14 dias*
Primeiros 7 dias foram passados em Copenhagen mas a trabalhar, por isso apenas contam como meios-dias. Sugiro 4 dias completos para sentir o hygge em Copenhaga
Locais visitados: Copenhaga, Dragør, Odense, Vejle, Billund and Aarhus
Transportes: Transportes Públicos (que são fantásticos na Dinamarca)
Mês: Setembro | Meteorologia:🌤️🌦️ | Temperatura: 18ºC a 26ºC
Era uma vez no reino da Dinamarca, onde a Sardine foi sentir o hygge:

Dia 0: Lisboa - Copenhaga
Em 3h e 40m, chegamos a Copenhaga. O voo foi madrugador e ao meio-dia já estávamos a pôr os pés em Copenhaga.
Ir do aeroporto ao centro da cidade não poderia ser mais fácil. O metro, o comboio e os autocarros são no aeroporto (a sério... dentro do aeroporto) e são fáceis de usar. Como fiquei uma semana inteira em Copenhaga e estava em trabalho, comprei um passe de viagem para todos os transportes. Se vais visitar Copenhaga por um período prolongado, recomendo que vejas o "Copenhagen Card", que inclui transporte e entrada em várias atrações.
Dica💡Se quiseres adquirir bilhetes individuais para os transportes, faz download da app "DOT Billetter", onde podes ter todos os bilhetes e comprar novos através do telemóvel caso seja necessário.
Com um cartão de viagem para os transportes, não precisas preocupar-te com nada, entra nos transportes e aproveita a viagem! Na verdade, não precisas mesmo de te preocupar, a rede de transporte público na Dinamarca é incrível em comparação a Lisboa e Portugal, em geral.
Deixamos as malas e fomos aproveitar a primeira refeição na Dinamarca! Como portuguesa, dizer que "Comida é vida" é um facto, e a comida Dinamarquesa impressionou!
🍴Almoçamos no Spiseriet Teglholmen, na área de Sydhavnen. Um almoço perto da água, onde experimentei meu primeiro Smørrebrød e pude aproveitar o sol (e água para os mais corajosos).

Smørrebrød no restaurante Spiseriet Teglholmen
Depois fomos aos famosos Tivoli Gardens!
O Tivoli está localizado em frente à Estação Central de Copenhaga — fácil de chegar a partir de todas as partes da cidade. O bilhete de entrada custou 180 DKK (apenas a entrada no parque, sem atrações incluídas). Se quiseres aproveitar e experimentar as diferentes diversões, opta por um bilhetes com as atrações incluídas, pois comprá-las separadamente é caro.
O parque foi inaugurado em 1843 (sim... 1843...) e entre os visitantes estava Hans Christian Andersen, que se inspirou para escrever "O Rouxinol". O Tivoli é o terceiro parque de diversões mais antigo ainda em funcionamento no mundo e foi uma das inspirações para Walt Disney criar a Disneyland.
Tivoli em dinamarquês significa parque de diversões.
Dica💡atenção às datas da viagem — O Tivoli não está aberto o ano todo. Fica também atento a descontos — se tiveres o Copenhagen Card, a entrada está incluída. Além disso, alguns hotéis oferecem descontos na entrada do parque.
Jardins do Tivoli - Setembro 2024
Dia 1: Copenhaga
Este foi um dia de trabalho completo — então o único conselho que posso dar é sobre restaurantes (sim... sendo portuguesa, já sabes que ... comida é importante).
🍴 Jantamos num restaurante árabe, "Ahaaa Authentic Cousine", e foi incrível! Numa hora, viajamos da Dinamarca ao Médio Oriente. Super recomendado!
Dia 2: Copenhaga
À tarde, fomos para Christiania, também conhecida como a cidade livre de Christiania. Christiania está localizada no bairro Christianshavn e começou numa base militar. Christiania é especial por várias razões e é o lar de muitas pessoas, então há regras especiais, como quando visitamos a casa de alguém. Visita, aproveita e respeita as pessoas de Christiania e suas regras.
Dica💡por 50 dkk, podes fazer uma visita guiada em Christiania com um morador — compra a tour no local em dinheiro!

Igreja de Nosso Salvador vista de Christiania
Antes de deixar Christiania, visitamos a Igreja de Nosso Salvador e caminhamos até Nyhavn e depois até ao centro de Copenhaga. Melhor conselho: ao longo do caminho, aproveita a cidade e sente o hygge — escolhe um lugar, senta-te e aproveita o momento.

Algures entre Christiania e Nyhavn - A aproveitar o Hygge
Nyhavn é provavelmente o cartão-postal mais conhecido de Copenhaga. E sim, é lindo. Caminha ao longo do porto. Não recomendo comer aqui, é uma área muito, muito, muito... (já disse muito o suficiente?) turística. Esta parte da cidade foi criada em 1671 como parte do plano de expansão de Copenhaga. O novo porto, que é um canal artificial, foi construído sob o reinado do Rei Christian V, que empregou prisioneiros de guerra suecos.
Ao visitar Nyhavn, presta atenção às casas históricas cheias de cor dos séculos XVII e XVIII. Algumas foram casa de pessoas famosas, como Hans Christian Andersen (que morou no nº 67) e o artista H. G. F. Holm (que morou no nº 55). A casa mais antiga, construída em 1681, fica no nº 9.
Nyhavn durante o Pôr-do-Sol
Seguindo o porto de Nyhavn em direção ao centro da cidade, chegamos a Kongens Nytorv, onde se encontra o Teatro Real. A visita pode continuar no centro de Copenhaga seguindo a rua Strøget (uma das principais ruas de compras).

Um detalhe na rua Strøget
🍴 Para o jantar, optamos pela comida indiana e jantamos no Sholay, na área de Sydhavnen. Super tranquilo e valeu muito a pena!
Dia 3: Copenhaga
Mais um dia de trabalho que terminou com uma experiência incrível. Graças à JEOL, assistimos a uma palestra do Tom Kristensen e tivemos a oportunidade de entrar num protótipo de Le Mans — ainda bem que sou portuguesa e, como tal, versão miniatura, caso contrário, não cabia no carro!

Protótipo de Le Mans - Sardine para escala. Obrigada ao Tom Kristensen pela oportunidade!
Dia 4: Copenhaga
Finalmente chegou o dia de visitar um palácio em Copenhaga e a famosa Pequena Sereia. O palácio Rosenborg foi o escolhido. Passeamos pelos jardins e depois visitamos o palácio. O bilhete custou 140 dkk, mas atenção que se tiveres o Copenhagen Card, está incluído.
Dica💡Se planeias visitar também o palácio Amalienborg, compra o bilhete combinado que fica mais em conta. Os bilhetes combinados são válidos por 2 dias.
Palácio Rosenborg: Jardins e Pintura
(sou só eu ou a pintura parece a inspiração para o Lord Farquaad do Shrek? 🤭)
Após o Palácio Rosenborg, caminhamos em direção à Pequena Sereia, passando por Nyboder e Kastellet.
Nyboder, tem as suas casas amarelas repetitivas que foram construídas pelo Rei Christian IV para os homens da Marinha Real Dinamarquesa e suas famílias. Kastellet é uma cidadela dentro de Copenhaga, construída em forma de pentágono, com bastiões nos cantos. Em Kastellet, podes encontrar uma igreja e um moinho de vento.

Igreja de São Albano em Kastellet
Após Kastellet, fomos finalmente ver a "Pequena Sereia". Não esperes uma estátua enorme; na verdade é pequena, mas simbólica. E se nunca leste o conto original "A Pequena Sereia" de Hans Christian Andersen, eu recomendo (alerta... é bem mais sombrio do que a versão da Disney) — vê aqui.

Den Lille Havfrue - A Pequena Sereia
Deixando a estátua, caminhamos em direção à "Fonte Gefion". Gefion, ou Gefjon, é uma deusa nórdica, e a fonte representa a história mítica sobre a criação da ilha da Zelândia, onde Copenhaga está localizada. A terra foi dada a Gefjon pelo rei sueco Gylfi para ser lavrada em uma noite. Gefjon transformou os seus 4 filhos em bois (representados na estátua), lavrou um pedaço de terra e plantou-a no mar dinamarquês entre a Escânia e a ilha de Fyn. Este pedaço de terra que falta na Suécia é dito ser hoje o Lago Mälaren, a oeste de Estocolmo, ou o Lago Vänern, o maior lago da Suécia, devido à semelhança de forma entre o lago e a ilha da Zelândia na Dinamarca.

Fonte Gefion
Perto da Fonte Gefion, apanhamos um autocarro do porto para Reffen... não te deixes enganar pelo nome; os autocarros do porto são barcos!!! E se tiveres o passe dos transportes públicos, estes barcos estão incluídos.
Sobre Reffen. Reffen é um mercado de comida de rua onde podes apreciar um pôr do sol incrível. Se já visitaste Lisboa, é semelhante ao Lx Factory. Aproveita, escolhe comida e bebida, senta-te perto da água e sente o hygge.
Dica💡Reffen está aberto apenas de março a setembro. Se quiseres nadar, vá primeiro ao "La Banchina" e aproveita a água. Se for durante o inverno, aproveita a sauna!
Terminamos o dia com um "cruzeiro pelo porto" — não, não pagamos pelos cruzeiros do porto... simplesmente apanhamos o barco do porto de volta para o centro da cidade!

Pôr do sol no Mercado de Comida de Rua Reffen - Modo Funky Mango
Dia 5: Copenhaga
Mais um dia de trabalho com um jantar chique da parte da conferência. Mas, novamente, não posso deixar-te sem mais uma sugestão de restaurante para almoçar perto do Bella Center:
🍴Nozomi sushi! Bom sushi a um preço muito justo para os padrões de Copenhaga!
Dia 6: Copenhaga
Neste dia, decidimos não ir em direção ao centro da cidade, mas para o lado oposto. Começamos por almoçar no 🍴Café Kystens Perle. Que não decepcionou nem um pouco — adorei o prato Chévre Chaud. Experimenta!

🍴Café Kystens Perle - Uma bebida no sol de Copenhaga
Após mais uma refeição incrível, fomos caminhar (ou a rebolar) em direção à Praia de Amager. No caminho, paramos no Kastrup Søbad e, com muita coragem, experimentamos a água que estava... não fria 🤔!

Praia de Amager com a Kastrup Søbad à direita
Depois de Amager, apanhamos o metro e o autocarro para Dragør.
Dragør... que descoberta! Localizada na ilha de Amager, o centro histórico está muito bem preservado. As casas datam dos séculos XVIII e XIX, são pintadas de amarelo e têm telhados de palha. As ruas estão cheias de flores. Se prestares atenção, também encontrarás espelhos nas janelas... para que possas ver quem está para chegar sem abrires a janela!
Dica💡no porto (55°35'37.3"N 12°40'33.3"E), encontras o barco Elisabeth K571. Este barco é um dos poucos remanescentes de todos os que participaram na fuga de refugiados da Dinamarca (ocupada pelos nazis) para a Suécia (neutra) em Outubro de 1943. Se quiseres ler mais sobre este acontecimento vê os posts "Viajar nos Livros📖" na Dinamarca!


Cidade Antiga de Dragør
Após passear pelo Porto Antigo e pela Cidade Velha, fomos ao Forte de Dragør para ver a Öresundbrücke, a ponte que conecta a Dinamarca à Suécia, e para dar um mergulho no Dragør Søbad.
Dragør Søbad
Que dia!😍
Dia 7: Copenhaga
O dia que eu mais esperava... sim, não fazemos as coisas na ordem certa! Então, no último dia em Copenhaga (por agora), fomos fazer uma caminhada de histórias com o Rob! O Rob por si só é um ponto alto de Copenhaga! Conhecemo-nos online e ele ofereceu-se para nos guiar pela cidade e contar-nos algumas histórias sobre Copenhaga.

Rob a mostrar-nos as casas antigas de Copenhaga com a tipica cor de laranja que oxida com o tempo
Não vou contar os segredos nem as histórias aqui — mas posso dar algumas dicas: há bispos malvados, damas no telhado, os Beatles, incêndios, Walt Disney, os Jetsons e muitas outras histórias. Se quiseres saber mais, entra em contato comigo para que te possa dar o contato do Rob ou visita a sua página aqui! O humor afiado e afinado do Rob fez meu dia em Copenhaga! E sim, conhecer pessoas durante as viagens, especialmente locais, é o que torna a viagem especial. Rob, obrigado por tornares a Copenhaga inesquecível!
Dia 8: Copenhaga - Odense - Vejle
Após uma semana, deixamos Copenhaga para trás. Apanhamos um comboio para Odense e depois um autocarro para Vejle. Como o comboio era madrugador, ficamos num hotel perto da estação central (avaliação do hotel no fim do post).
Dica💡quanto mais cedo os bilhetes forem reservados, mais baratos serão. Reserva-os aqui. Tenta também viajar fora da hora de ponta — vai ser ainda mais barato. Se o comboio já estiver caro, podes tentar o flixbus. Os preços também são muito bons. Atenção: o comboio pára no centro de Odense, mas o Flixbus pára em Parkering Syd (onde precisas apanhar o metro de superficie até o centro de Odense).
Odense: paramos em Odense para saber mais sobre a história e as histórias de Hans Christian Andersen. Odense é totalmente sobre ele. É uma cidade adorável e, junto com Vejle, foi meu lugar favorito da Dinamarca.
Deixamos as malas na estação de comboio (há cacifos de vários tamanhos — pagamos 5€ e consigos colocar 2 mochilas e uma mala) e, em seguida, seguimos para a primeira paragem — A Casa de H.C. Andersen. Todo o museu foi um dos destaques desta viagem pela Dinamarca! Eu sei, é tudo sobre Hans Christian Andersen, mas, sendo adulto ou criança, todos conhecemos as histórias, e este museu interativo é realmente incrível! Vais conhecer não só a história do autor bem como os contos de fadas.

Parte da exposição dos Contos de Fadas na "Casa de H.C. Andersen"
No final do museu, podes visitar a casa onde Hans Christian Andersen nasceu, e esse é um momento fantástico para começar a segunda parte da nossa manhã em Odense: a caminhada nos passos de Hans Christian Andersen.
Literalmente segue os passos no chão — eles estão por toda a parte em Odense. Seguindo os passos conheces a cidade e os lugares importantes para a história de Hans Christian Andersen É uma maneira divertida de explorar Odense! Além disso, se quiseres um guia no seu telemóvel, faz download da APP Useeum e procura por "Odense de Hans Christian Andersen".
Algumas áreas onde os "Passos" nos levaram
Odense conquistou o meu coração, mas era hora de partir para Vejle. Agarramos nas malas e, em 40 minutos, já estávamos em Vejle.
Em Vejle, ficamos no melhor hotel desta viagem - The Note. Já estou a escrever o nome aqui porque foi excelente, mas podes ver a avaliação abaixo em 🛌 Hotéis.
Em Vejle, fizemos uma caminhada pela cidade que durou cerca de 2 horas. É recomendada pela Municipio de Vejle, e podes encontrar os mapas aqui. Há um mapa interativo do Google que podes transferir para o telemóvel. A caminhada passa pelas ruas de Vejle e, o mais incrível, vai guiar-te por alguns pontos secretos onde podes, por exemplo, mudar as cores das luzes da rua! 🤭
Tivemos um jantar fantástico de comida dinamarquesa que parecia comida de casa — se fores a Vejle, não percas o 🍴Jacobsen. Este restaurante foi sugerido pela equipe do The Note para experimentarmos a comida dinamarquesa, e foi uma ótima sugestão!
Que dia 😍 — os meus pés estavam praticamente mortos, mas no dia seguinte, a Legoland esperava por nós!
Arte nas ruas de Vejle
Dia 9: Vejle - Billund - Vejle
Finalmente... o dia da LEGOLAND! Eu sei, não é a atividade preferida de muitas pessoas, mas eu gosto muito de parques de diversões, então, vindo à Dinamarca, não poderia perder a Legoland em Billund.
De Vejle, apanhamos o autocarro 43, que nos levou diretamente à entrada do Legoland (existem autocarros a cada 30 minutos). Por isso, não precisas de ficar hospedado em Billund para ir ao Legoland.

LegoLand: Entrada e Construções
As construções de Lego são surpreendentes, mas, claro, não esperes um parque calmo. A LegoLand está cheia de famílias com crianças pequenas. Fomos em setembro e era uma segunda-feira — uma boa escolha para evitar as multidões de verão e os finais de semana.
Dica 💡A LegoLand, após o verão, não está aberta todos os dias! Portanto, compra os teus bilhetes com antecedência no site da Legoland e verifica os dias de abertura.
Em Billund, para além da LegoLand podes ainda encontrar a Casa de Lego, onde, sem bilhete, podes visitar a Lego Square e os Rooftops (a 15 minutos a pé do Legoland ou apanhando o autocarro 43). Ou podes ir ao Lalandia, onde podes desfrutar de um parque aquático interno, o AquaDome, ou outras atividades.
Após voltar a Vejle — já que não caminhamos o suficiente (riso sarcástico) — fizemos outra caminhada pelo porto de Vejle (também recomendado pelo municipio aqui) e jantamos no 🍴Enzo's. Os restaurantes de Vejle não decepcionaram e o Enzo's foi outro achado — não percas!
Arquitectura de Vejle Architecture e o início do Fiorde
Dia 10: Vejle - Aarhus
Vejle foi excelente, mas estava na hora de partir para a próxima paragem — a segunda maior cidade da Dinamarca, Aarhus. Apanhamos um comboio e, em menos de 1 hora, chegamos à estação principal de Aarhus. Voltamos a deixar as malas nos cacifos da estação (como fizemos em Odense), já que nosso hotel não ficava no centro da cidade (sim, mais uma aventura).
A primeira paragaem em Aarhus foi o ARoS - Museu de Arte de Aarhus. Foi mais uma boa experiência em termos de museus, mas, após a Casa de H.C. Andersen em Odense, que me conquistou, não foi o melhor que já visitei. Para os amantes da arte, é uma visita obrigatória! O que gostei mais foi da plataforma arco-íris, da exposição "Ron Mueck – Arte e Vida" (com os humanos gigantes) e da arte de instalação. A entrada custou 180 dkk e, como o museu é enorme (10 andares diferentes para explorar), podes entrar e sair várias vezes no mesmo dia.
ARoS - Plataforma Arco-Iris e Instalação de Arte
Caminhamos até ao Aarhus Street Food — um mercado de comida de rua onde podes encontrar muitas opções diferentes e em conta para comer!
Depois, fomos para nosso 🛌hotel que ficava perto da praia e da floresta — outro lugar incrível! Infelizmente, a nossa experiência não esteve à altura de um hotel 4 estrelas. Mas ainda assim, valeu a pena pela localização maravilhosa. Vê as avaliações do 🛌 hotel no final do post. Do centro da cidade de Aarhus até o hotel, apanhamos um autocarro, mas dá para ir a pé — cerca de 45 minutos. Ou faz como os dinamarqueses e pedala!
Dica💡há uma app para comprar os bilhetes de autocarro, mas não funciona com dados móveis de fora da Dinamarca — então pagamos o autocarro em dinheiro. Estes bilhetes de autocarro e a tour em Christiania, foram as únicas vezes que usamos dinheiro; no restante da viagem usamos sempre cartão!
Dica💡para não pagar muitos impostos de câmbio, usa um cartão Revolut ou Wise. Fácil e simples de usar. A app é rápida e mostra imediatamente quanto foi gasto na nossa própria moeda. Se usares outros tipos de cartões e eles pedirem para selecionar a moeda em que desejas fazer o pagamento, escolhe sempre a moeda do país que estás a visitar! A taxa de câmbio é melhor.
Dica💡se precisares alugar uma bicicleta, podes fazê-lo através da app Donkey Republic.
Hotel em Aarhus - a piscina e a praia em frente
Deixamos as malas, vimos o quarto e vestimos o fato de banho! Claro, não era para ir a banhos de mar. Os meus padrões de temperatura não permitem! Fomos dar uma volta pela floresta e ver o Parque de Veados de Marselisborg e a Ponte Infinita. A cidade de Aarhus não ficou com o meu coração, porque o mesmo ficou perdido neste bocado de natureza.

Parque dos veados de Marselisborg
Ah... a situação do fato de banho... como podem ver pela foto em cima o hotel tinha um bonus — uma piscina e sauna com vista para o mar 👙
Dia 11: Aarhus
Neste dia, voltamos ao centro de Aarhus para conhecer mais da cidade. Começamos por visitar Den Gamle By para ver um bocadinho da história de Aarhus. OH! Que surpresa! Novamente, a Dinamarca a somar muitos pontos em termos de museus. Den Gamle By é um museu ao ar livre, onde podes fazer uma viagem no tempo e percorrer a história da Dinamarca (1600-1900, 1900-1927, 1950-1974 e 2000-2014). Podes entrar nos edifícios, abrir gavetas e interagir com os personagens. É incrível! O bilhete custou 160 dkk.
Para ser honesta, a primeira casa, sendo da área moderna de 2000-2014, parecia que estávamos a invador a casa de alguém. Mas depois de mudarmos o chip para "isto é um museu onde podemos mexer em tudo" começa a ser divertido!

Den Gamle By - 1900-1927
Almoçamos num centro comercial. Por favor, não julgues antes de continuares a leitura. Este centro comercial tem um terraço fantástico com uma vista incrível da cidade — o Salling Rooftop. Pedimos um prato com vários Smørrebrød e alguns petiscos, e logo após terminarmos, o maravilhoso clima dinamarquês decidiu agraciar-nos com uma chuva torrencial! Sem reclamações, água é necessária, então pedimos mais algumas bebidas e esperamos que a tempestade passasse.
Entre algumas gotas de chuva, exploramos a área de Lille Torv, Møllestien, a catedral de Aarhus e a área do porto. Depois disso, a natureza chamou-nos novamente, então voltamos para a área de Marselisborg.
Dia 12: Aarhus - Copenhaga
Poderíamos fazer este percurso de forma fácil e simplesmente apanhar um comboio direto ou um autocarro — mas foi muito mais divertido apanhar um ferry e navegar pelo Mar do Norte. Usamos a Molslinjen. No mesmo bilhete, está incluído um autocarro do centro da cidade até o ferry (o autocarro entra e vai dentro do ferry 😮), a parte do ferry até Sjællands Odde e, em seguida, o autocarro para Copenhaga (o mesmo que entrou no ferry).
Dica💡não fizemos isto, mas podes usar a mesma empresa para ir de Aarhus a Hillerød, Helsingør ou Roskilde, onde podes visitar os palácios/museus e, a partir de lá, apanhar um comboio para Copenhaga!
Chegados à estação central de Copenhaga, fomos para nosso último hotel na cidade. Também este hotel não era ótimo, mas vê a avaliação no final. Não era ótimo... mas super central. Então, começamos por ir a uma padaria para comer os bolos dinamarqueses e fomos descobrir um segredo ainda muito bem guardado de Copenhague — a biblioteca da universidade.

Biblioteca da Universidade de Copenhaga
Passando pela Torre Redonda (vale a pena visitar pela vista), fizemos uma caminhada pelo centro da cidade, aproveitando a última noite em Copenhaga. Jantamos no🍴Café Marzano. Um restaurante bom, mas o mais importante: fora das multidões. Senti que, após alguns dias fora da cidade, até o hygge em Copenhaga estava a fugir de mim. A depressão pós-viagem estava à espreita.
Dia 13: Copenhaga - Lisboa
O voo era tarde, então ainda estava no modo de explorar os palácios de Copenhaga (ou em completa negação de que nossos dias na Dinamarca estavam prestes a acabar). Fomos a Christianborg e Amalienborg. Em Christianborg, entramos no palácio e compramos o bilhete completo. Na verdade, não precisas dele. Este bilhete combinado dá acesso: às salas de recepção reais (que valem a pena — especialmente a biblioteca e as tapeçarias no Grande Salão); a cozinha real (que podes ver das janelas exteriores); as ruínas sob o castelo (interessante... mas não vale o preço) e os estábulos reais (não vale a pena, especialmente depois de ver as salas de recepção).
Depois, corremos até Amalienborg para assistir à Troca da Guarda (às 12:00). Se a rainha estiver no palácio, a banda também se junta à guarda.
Não entramos em Amalienborg, mas visitamos a Frederiks Kirke — a igreja de mármore. Cheia de gente, mas repleta de silêncio. Um bom lugar para descansar um pouco.
O tempo corre e já era hora de agarrar nas malas e ir em direção ao aeroporto — como disse no início, navegar pelos transportes públicos em Copenhague é incrível e só precisávamos apanhar metro direto para o aeroporto. De qualquer forma, como tinhamos tempo fizemos uma paragem para almoçar na estação antes do aeroporto, aproveitamos a última esplanada por algum tempo e, em seguida, caminhamos até ao aeroporto.
Foi o fim de 14 dias fantásticos na terra do hygge — Dinamarca.
Dica💡preferimos ficar na cidade, mas na minha lista estava pedalar e encontrar os "Seis Gigantes Esquecidos". Os gigantes, criados pelo artista Thomas Dambo, e outras obras de arte do mesmo, são feitos de materiais reciclados e estão espalhados por toda a Dinamarca (e outros países) — então, se perderes os gigantes em Copenhaga, não te preocupes — vê no mapa onde estão localizados os outros gigantes.

O Mundo está nas tuas Maõs - Sardine e o gigante
Sumário da Dinamarca:
Hotéis 🛌
Copenhaga:
Moxy Copenhagen Sydhavnen
A localização é boa. Não está no centro da cidade, mas é fácil de chegar ao centro de autocarro, metro ou comboio (em 10 minutos de comboio estamos na Estação Central). Dos 3 hotéis em que me fiquei em Copenhaga, foi o meu favorito em termos de preço/qualidade e também pela localização. Sentes-te parte de Copenhaga e não apenas mais um turista. A equipa é simpática, o quarto é grande para os padrões de Copenhaga e tem tudo o que podes precisar! Bicicletas disponíveis, mas são pagas: 150 dkk/dia.
Avaliação Sardine: Preço/Qualidade ⭐4/5 | Localização ⭐4/5
Wakeup Copenhagen, Carsten Niebuhrs Gade
Escolhemos ficar aqui apenas por uma noite e porque o hotel fico perto da estação central, já que nosso comboio madrugador. É um bom hotel para passar uma noite. Não esperes luxo; as camas são pequenas para acomodar duas pessoas e, embora o quarto estivesse reservado para duas pessoas, estava apenas preparado para uma (a segunda pessoa precisava ir buscar as toalhas e as roupas de cama armazenadas numa gaveta sob a cama). Portanto, é uma boa opção de baixo custo se tiveres um comboio cedo, mas não ficaria aqui para uma visita completa a Copenhaga.
Avaliação Sardine: Preço/Qualidade ⭐3/5 | Localização (para a estação central de Copenhaga) ⭐4/5
Generator Copenhagen
Boa localização - podes praticamente andar para todos os sitios. Mas é um hostel, então mesmo ficando num quarto individual com casa-de-banho privada, se quiseres paz e sossego, este não é o sítio. Além disso, para guardar as malas, têm alguns cacifos, mas são pagos e devo dizer que são mais caros do que todos os cacifos que usamos nas estações de comboio.
Avaliação Sardine: Preço/Qualidade ⭐2/5 | Localização ⭐4/5
Vejle:
The Note
O melhor hotel nos 14 dias! A localização é incrível, a decoração é muito bonita e o preço/qualidade não poderia ser melhor! Mas recebemos ainda mais: a equipa foi incrível. Se precisares de um hotel em Vejle, não hesites - The Note é o sítio para fica.
Avaliação Sardine: Preço/Qualidade ⭐5/5 | Localização ⭐5/5
Aarhus:
Marselis Hotel Aarhus
Uma decepção, especialmente depois de ficar no The Note. A localização entre a praia e a floresta é incrível, mas a desilusão começa assim que passamos pela porta da recepção. Não tivemos um bom atendimento na chegada, o hotel precisa de reforma, o quarto tinha algumas aranhas amigas (não é um problema para mim e sei que estávamos perto da floresta... mas num hotel de 4 estrelas as minhas expectativas eram um pouco mais altas em relação à limpeza). O restaurante tinha críticas muito más e era caro. Como não havia muitas opções por perto, optamos por pedir comida por uma app e tranformamos uma má experiência num jantar maravilhoso na praia com direito a pôr do sol. Ah, mas nem tudo foi mau no hotel... a piscina e a sauna em frente da praia foram ótimas para relaxar!
Avaliação Sardine: Preço/Qualidade ⭐1/5 | Localização (para a natureza) ⭐4/5 | Localização (para a cidade) ⭐2/5
Se tiveres dúvidas ou quiseres viajar para a Dinamarca, estou à disposição para ajudar-te a saires da lata e explorares o mundo!
Sempre vossa: Uncanned Sardine

























































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